7/04/2008

Da delicadeza perdida
do canto, da poesia,
da tristeza vendida
e do capital animal

pelas ruas dessas cidades
pelas idades de suas sombras
e pelas sombras de suas maldades
pelas ruas, todo sussurro há de lhe amedrontar

com seus passos calmos
e seu sorriso sincero,
esquece ele também do inferno
que a vida lhe insistiu em rogar

e com olhares discretos
desperta perguntas, mistérios
que nem ele mesmo,
entre lágrimas e intempérios,
soube como guardar

espera portanto o dia
em que toda a sua alegria
de mãos dadas há de lhe acompanhar

por um pedaço de chão,
olhando para um céu sem solidão
agradeça-lhe ouvindo o barulho do mar

então com os lábios em seu ouvido,
entre sussurros, murmúrios e beijinhos
juras de amor lhe há de trocar

percebe assim que o dia,
entre outra diversa alegria,
pôs o sol à janela banhar

e como num toque de ironia,
os olhos se abrem em profunda euforia
e o sonho se põe a acabar

acaba-se o sonho e a alegria,
resta só então a nostalgia
e o desejo de não mais acordar.

3 comentários:

Anônimo disse...

Eu já disse que você precisa me ensinar a encrever tão bem quanto você, né? Bonito poema ;*

Anônimo disse...

Krambaa!
parece coisa de Profissa!
rs
e quem disse q não é? O.o
Gostei, rapaz! ^^

ah, não, acho q vc não me conhece!
mas vo te deixar aki o Link do meu blog! dá uma passada lá depois?
=)

www.comigovou.blogspot.com

ah, acho q já te vi pelo Orkut, rapaz! c faz Direito na UFRN, né?
Eu faço Psicologia! =)

pois é!
gostei mesmo do texto aew.
Abraço.

Trindade disse...

delírios lúcidos.