5/21/2008

E mais uma vez então
De tudo o que se fez
Não houve mais perdão
Não teve uma segunda vez
Nada além de um simples 'não'.
Se levantou feito um refém
As costas virou para a escuridão
Desabou e se desfez.

Levantou-se,
Porém fez do passado a sua prisão
Se ergueu, compreendeu
Que o que fizesse seria em vão.
De um beijo não se esqueceu
Mesmo que lhe apertasse o coração
E mais uma vez
Era só saudade então.

Talvez ele não viva para entender
Precise morrer para esquecer
E chore sem se render
Talvez mesmo ele se entregue sem perceber
Que mais uma vez
Era só felicidade então

Olhos clementes procuravam
Por respostas, descrentes, e rezavam
Mesmo sendo tão ausentes, insistiam, procuravam

Pediam sem suborno,
Sem encanto, sem encontro
e sem retorno.
E mais uma vez então
Seus dias eram de solidão.

E então chorando sem perceber,
Ele se entrega, mesmo que sem se render,
E vive para esquecer,
Morre sem entender
Que mais uma vez então
fora feliz sem nem saber.

Um comentário:

Anônimo disse...

gostei desse... só não vai muda-lo depois! >_<