
O país, que apresenta o pior IDH - 0,335 - e a maior taxa de mortalidade infantil do mundo (161/mil habitantes), teve a sua independência da Inglaterra em 1961, herdando como idioma oficial o inglês.
Em 91, quando o então presidente Momoh decidiu reformar a Constituição de Serra Leoa, garantindo direitos fundamentais, pluripartidarismo e diversos outros fundamentos democráticos, as mudanças foram acompanhadas de um tremendo abuso de poder e também de corrupção.
Essas atitudes, junto dos problemas administrativos nas minas de diamantes, uma vez que Serra Leoa apresenta ricas jazidas de diamante, de rutilo e depósitos de bauxita, geraram o descontentamento da população com o governo, e assim formou-se o cenário ideal para uma guerra civil, que durou de 1991 até 2002 (oficialmente).
A desestruturação do Estado e a opressão da oposição civil geraram um ambiente propício ao tráfico de drogas, de armas e de munição. A Libéria, país que faz fronteira com Serra Leoa, também vivia uma guerra civil e ajudou, na figura do então presidente Charles Taylor, a formar a Frente Unida Revolucionária (RUF), um grupo civil de reacionários que começou o seu domínio no leste do país, numa área rica em diamantes e, por não receber uma resistência significativa do governo, conseguiu se expandir até chegar à capital.
Houve então declarado o estado de emergência, o fim da liberdade de imprensa e de discurso. A RUF expandiu o seu poder no país, através do recrutamento de meninos-soldados. A ONU foi enviada então para Serra Leoa, que já tinha diversas facções: o governo, a RUF e os diversos exércitos particulares contratados pelos donos de mineradoras, que exerciam seu poder na região. A ONU havia enviado inicialmente 6 mil homens, porém não foram o suficiente, visto que a RUF manteve 500 deles como reféns, então houve um novo envio de tropas de 7 mil homens, totalizando 13 mil.
A guerra civil teve seu fim então em 2002, com um saldo de 50 mil mortos, 500 mil refugiados em países vizinhos e diversos amputados.
Houve então declarado o estado de emergência, o fim da liberdade de imprensa e de discurso. A RUF expandiu o seu poder no país, através do recrutamento de meninos-soldados. A ONU foi enviada então para Serra Leoa, que já tinha diversas facções: o governo, a RUF e os diversos exércitos particulares contratados pelos donos de mineradoras, que exerciam seu poder na região. A ONU havia enviado inicialmente 6 mil homens, porém não foram o suficiente, visto que a RUF manteve 500 deles como reféns, então houve um novo envio de tropas de 7 mil homens, totalizando 13 mil.
A guerra civil teve seu fim então em 2002, com um saldo de 50 mil mortos, 500 mil refugiados em países vizinhos e diversos amputados.
Charles Taylor, então presidente da Libéria, foi acusado em 2002 (após cumprir 2 anos de exílio na Nigéria) por embaixadores e membros do Conselho de Segurança da ONU por 11 crimes de guerra cometidos em Serra Leoa, onde ele se beneficiava com o comércio de diamantes e de armas e lucrava pessoalmente com isso.

Hoje, no mundo inteiro, estima-se que mais de 300 mil crianças lutam com armas, seja para os mocinhos ou para os bandidos, e em Serra Leoa 15 mil garotos pegaram em fuzis para defender suas vidas.
Ishmael Beah foi recrutado com 12 anos pela RUF, após os rebeldes terem assassinado a sua família. Ele teve então um treinamento militar primitivo e fez parte da linha de frente da RUF, tendo que matar até seus familiares também. Ele narra, em seu livro: 'A longa jornada: memórias de uma criança soldado', que era estimulado pelos comandantes através de bebidas alcólicas, cocaína e outras bebidas para realizar tais trabalhos.
Ele passou por uma fase de adaptação na ONU e foi adotado por pais americanos, se formou em Ciências Políticas e acredita que com o seu livro será capaz de ver uma luz para essas 300 mil crianças que hoje portam de armas para conseguir sobreviver.
Ishmael Beah foi recrutado com 12 anos pela RUF, após os rebeldes terem assassinado a sua família. Ele teve então um treinamento militar primitivo e fez parte da linha de frente da RUF, tendo que matar até seus familiares também. Ele narra, em seu livro: 'A longa jornada: memórias de uma criança soldado', que era estimulado pelos comandantes através de bebidas alcólicas, cocaína e outras bebidas para realizar tais trabalhos.
Ele passou por uma fase de adaptação na ONU e foi adotado por pais americanos, se formou em Ciências Políticas e acredita que com o seu livro será capaz de ver uma luz para essas 300 mil crianças que hoje portam de armas para conseguir sobreviver.
3 comentários:
ELE AO LUTOU PELA RUF E SIM CONTRA ELA, E ELE NAO TEVE QUE MATAR SEUS FAMILIARES. PRIMEIRO LEIA O LIVRO, DEPOIS O CITE EM SEU BLOG. ESSE LIVRO É UM DOS MELHORES QUE EU JA LI, SE NAO O MELHOR.
Muito absurdo ser postado uma informaçao tao incorreta quanto ao que se refere a vida de Ishmael beah contada em seu livro-Along way gone-ja que quem leu o sabe que ele lutou pelo exercito do país para poder sobreviver e movido pelo odio gerado pela guerra vingar a morte de seu familiares.
ele lutou e foi treinado pelo exercito leones contra os rebeldes da ruf porem o exercito leones em certas ocasioes era igual ou ate mesmo pior que a ruf em materiais de recrutamento de crianças assassinato de civis sequestros torturas, so nao li ou ouvi falar em mutilaçoes de civis por parte do exercito.
Postar um comentário