3/13/2008

cá e de volta novamente

Voltamos sempre ao mesmo ponto de partida, não importa de onde começamos. Para toda ida existe um retorno sem paixão. Mas sempre podemos voltar a onde estávamos - nunca ao que um dia fomos.

Existem feridas que não se curam - passado o tempo, o merthiolate e a dor. A lembrança de que um dia já houve menos trevas no pôr-do-sol, sombras ao amanhecer, razões em um silêncio e seduções em outros olhos sempre nos vêm a cabeça e nos enlouquece enquanto voltamos para casa.

Aliás, quem sabe onde isso tudo vai parar? Vivemos em um mundo de extremos, sem conseguir recolher os cacos quando o nosso teto de vidro se rompe, quando rasgam as nossas fantasias de carnavais.

Salvar a própria alma antes de reconstruir a dos outros. Buscar um corpo de César e uma alma de Cristo. Ambição.

Ilusão. Quem é o dono das rédeas disso tudo? Faça o favor de avisar aos desatentos de plantão que a vida não pára enquanto limpamos lágrimas frente ao espelho, ela simplesmente atropela aqueles que insistem no erro e não dão chance ao sorriso e a si mesmo.

Um comentário:

Anônimo disse...

Definitivamente seu blog me odeia, :S
Vou desistir de comentar por aqui, vou voltar a ser um leitora anônima :\

Saudaaade!
;*