2/21/2008

Não há pessoa no mundo que seja insubstituível. Por muito tempo pode existir a sensação de negação, de vazio, de ausência, mas lentamente ela dará espaço à raiva, ao luto e à aceitação.Pode variar a ordem, mas alguns comportamentos são admitidos como corretos uma vez que implicitamente eles são aceitos pela sociedade, quando vistos individual e coletivamente.Afinal, a coexistência trata exatamente da subjetividade e da intersubjetividade, onde os valores inatos a humanidade, como a honra, a lealdade, a amizade e a fraternidade são disciplinadores de comportamentos e atitudes, de palavras e de silêncios, de véu e de sorriso.Vejo o passado passar por mim - cartas, fotografias, gente que foi embora - e a casa fica bem melhor assim. Não viemos ao mundo para sofrer, para se lamentar, se questionar e se limitar. Estamos aqui para fazer o hoje. Cadê aquele sentimento de mudar o mundo com as próprias mãos? Somos a geração que será esquecida no futuro. Inconscientes, inconsequentes, indiferentes - para nós e para eles (que ainda estão por vir). Todos temos uma oportunidade única em nossas mãos. De fazer história, de entrar nos anais da humanidade por feitos memoráveis, por mudanças de atitude, de consciência e de realidade. Devemos sempre sonhar, por mais que nos pareça inatingível a nossa causa. Devemos amar, por mais que nos faça chorar. Devemos causar impacto, sermos os melhores que podemos ser - marcar a nossa era. Pra nos tornarmos imortais temos que aprender a morrer.

Um comentário:

Anônimo disse...

"Pra nos tornarmos imortais temos que aprender a morrer." Tão lindo :~

não é que as pessoas sejam insubstituíveis, é que cada uma passa pela gente deixando uma marca/lembrança específica e que é mais ou menos forte que as outras...
enfim

bonito texto
=)