Imagine

Durante 25 anos, o FBI manteve arquivos em sigilo, sobre o assassinato de John Lennon, para evitar uma retaliação ao governo americano vinda da Inglaterra.
Quarta-feira, dia 20, ativistas conseguiram que esses arquivos fossem divulgados e neles não continham realmente nada demais.

"Hoje vemos que as alegações de segurança nacional que o FBI vinha fazendo há 25 anos sempre foram absurdas. O arquivo de Lennon no FBI é um caso clássico de segredo excessivo por parte do governo", afirma Jon Wiener, que é professor de história na Universidade da Califórnia em Irvine.

Os arquivos se tratavam de ligações entre o ex-beatle com líderes esquerdistas, grupos pacifistas, falando a respeito da visão revolucionária que Lennon passava em suas músicas.
O FBI alegava que o conteúdo desses documentos poderia levar a retaliações diplomáticas, econômicas e militares contra os Estados Unidos.
Um livro foi escrito pelos ativistas chamado: "The U.S. versus John Lennon" falando a respeito desses arquivos mantidos em sigilo durante tanto tempo.
Lennon faleceu em 1980, na frente do Central Park, vítima de um fã, que atirou nele com um .38. Lennon morreu após perder muito sangue, com 40 anos de idade.
O fã, David Chapman, afirma ter lido em "O apanhador no campo de centeio", uma mensagem para matar o ex-beatle.
Seu legado ficou para eternidade, clássicos como Imagine, Strawberry fields forever, e muitos outros fazem parte do cotidiano de uma grande parcela da humanidade, e também do FBI.

Memorial Strawberry Fields Forever